Este blog, tem por objetivo auxiliar os educandos a nível médio, com dicas, textos complementares, relatos de experiências, entre outros. Proporcionando subsídios para a compreensão de fenômenos, a elaboração de hipóteses, e a experimentação. Buscando a compreensão do meio a partir do conhecimento científico.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
A química do medo
“ O medo prepara o corpo para a ação, a chamada reação lutar ou fugir. O coração bate forte para enviar sangue aos músculos, o sangue é redirecionado do tubo digestivo e da pele, provocando dor de estômago e suor frio. A respiração rápida absorve o oxigênio. A adrenalina libera combustível do fígado e ajuda o sangue a coagular. E dá ao nosso rosto aquela aparência universal de corça sob a luz dos faróis dianteiros.”
( Steven Pinker )
Como o corpo reage numa situação de ameaça, seja ela real ou não:
1. Cérebro: as estruturas responsáveis por iniciar a reação a estímulos amedrontadores são as amígdalas cerebrais, localizadas na região das têmporas. Elas enviam um sinal ao hipotálamo, região de controle do metabolismo, para que seja intensificada a produção de adrenalina, noradrenalina e acetilcolina. Em uma fração de segundo, a descarga dessas substâncias causa alterações no funcionamento de diversas partes do corpo
2. Olhos: a química do medo faz com que as pupilas se dilatem. Isso diminui a capacidade de a pessoa reparar nos detalhes que a cercam, mas aumenta o poder de visão geral. Em tempos ancestrais, esse recurso permitia que o homem identificasse no escuro das cavernas um predador e as possíveis rotas de fuga
3. Coração e pulmões: o aumento do nível de adrenalina eleva os batimentos cardíacos. A maior irrigação sanguínea faz com que cérebro e músculos trabalhem mais intensamente, deixando a pessoa alerta e ágil. O fato de o coração bater acelerado exige maior oxigenação daí por que a respiração se torna mais curta, ofegante
4. Estômago: muitas pessoas, em situações de medo, sentem dor na região estomacal devido ao aumento na produção de acetilcolina. A liberação em maior quantidade de sucos gástricos acelera a digestão e a transformação dos alimentos em energia
Fonte: Frederico Graeff, Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto
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