sexta-feira, 25 de março de 2016

Teorias de ácido-base

TEORIAS ÁCIDO-BASE DE ARRHENIUS, DE BRÖNSTED-LOWRY E DE LEWIS

A teoria ácido-base de Arrhenius diz que o ácido libera somente o hidrogênio como cátion na água e a base libera a hidroxila como ânion. A de Brönsted-Lowry diz que ácido é toda substância que doa prótons e a base recebe prótons. Já a teoria de Lewis diz que o ácido recebe elétrons e a base doa.Baseado em seus experimentos com condutividade elétrica em meio aquoso, o químico, físico e matemático sueco Svante August Arrhenius (1859-1927) propôs, em 1884, os seguintes conceitos para definir ácidos e bases:
Conceito de ácido de Arrhenius.
Assim, genericamente, temos:
H+ + H2O  →  H3O+
Exemplos:
HCl + H2O  →  H3O++ Cl-HNO3+ H2O  →  H3O+ + NO3-
H2SO4+ 2H2O  →  2H3O+ + SO42-
Conceito de base de Arrhenius.
Exemplos:
NaOH → Na + + OH-
Ca(OH)2 →Ca2+ + 2 OH-
*Teoria de Brönsted-Lowry:
De forma independente, o dinamarquês Johannes Nicolaus Brönsted (1879-1947) e o inglês Thomas Martin Lowry (1874-1936), propuseram no mesmo ano outra teoria ácido-base conhecida como Teoria Brönsted-Lowry, que diz o seguinte:
Conceito de ácido de Bronsted-Lowry.
Neste caso, considera-se como próton o íon hidrogênio. Isto é visto na reação a seguir, onde o ácido cianídrico doa um próton para a água, que atua, portanto, como base:
HCN + H2O → CN- + H3O+
Essa reação é reversível, sendo que o íon hidrônio (H3O+) pode doar um próton para o íon CN-. Desta forma, o íon hidrônio (H3O+) atua como ácido e o CN- como base.
CN- + H3O+→ HCN + H2O
*Teoria de Lewis:
Esta teoria foi criada pelo químico americano Gilbert Newton Lewis (1875-1946) e diz o seguinte:
Conceito ácido-base de Lewis.
Essa teoria introduz um conceito novo, é mais abrangente, mas não invalida a teoria de Brönsted-Lowry. Pois todo ácido de Lewis é um ácido de Brönsted, e consequentemente toda base de Lewis é uma base de Brönsted. Isto ocorre porque um próton recebe elétrons, ou seja, um ácido de Lewis pode unir-se a um par solitário de elétrons em uma base de Lewis.
Para Lewis, uma reação ácido-base consiste na formação de uma ligação covalente coordenada mais estável. Assim, quando uma base de Lewis doa um par de elétrons para uma base de Lewis, ambos formam uma ligação covalente coordenada, em que ambos os elétrons provém de um dos átomos, como ocorre no exemplo abaixo:
Reação ácido-base entre a amônia e a água.
Nesse caso, a amônia atua como a base de Lewis e de Brönsted, pois ela doa os seus dois elétrons para o próton, sendo, portanto, a receptora do próton. Além disso, formou-se uma ligação covalente entre o hidrogênio (o próton) e a amônia.
Já a água é o ácido de Lewis e de Brönsted, pois ele doa o próton e recebe os elétrons, note como o oxigênio do hidróxido formado a partir da água ficou com um par de elétrons a mais.
Arrhenius, Brönted, Lowry e Lewis contribuíram para o entendimento do conceito de ácido-base.
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola.
Em: http://brasilescola.uol.com.br/quimica/teorias-acidobase-arrheniusbronstedlowry-lewis.htm

Cola de polvilho azedo

COLA DE POLVILHO AZEDO E A PRODUÇÃO DE TINTA

1. Produção da cola

Materiais

500 ml de água
Bacia Média
250 g de polvilho
Colher de madeira
Solução supersaturada de Soda Cáustica (hidróxido de sódio)


Procedimentos

Adicionar os 500 ml de água na bacia e diluir os 250 g de polvilho azedo ate a mistura ficar homogênea.
Em seguida, gotejar a solução de soda cáustica sem parar de mexer.
Quando a solução aquirir cor amarelo translucido se deve parar de colocar a solução de soda.
A tendencia é que a cola fique uma solução grudenta pesada, para diluir e deixar mais maleável basta adicionar água em pequenas quantidades mexendo até diluir completamente e, até ficar com a consistência desejada.


2. Produção da tinta

Materiais

Corante industrializado xadrez (preferencialmente cores primárias)
Copos de cafezinho
Palitos de dente

Procedimentos

Colocar pequenas porções de cola nos copos de cafezinho e adicionar a quantidade necessária de corante, se deve lembrar quanto mais corante, mais viva a cor.
Misturar bem utilizando os palitos de dente, mexendo até a mistura tomar aparência homogênea.

QUÍMICA DO PÃO

QUÍMICA DO PÃO

A química do pão pode ser abordada em sala de aula através da explicação sobre o ingrediente químico responsável pelo crescimento da massa do pão e as reações envolvidas.
Quem não gosta de comer no café da manhã ou mesmo no lanche da tarde aquele pão quentinho e macio, ainda mais com uma manteiga passada nele? Praticamente todo mundo, não é mesmo?! O pão foi um dos primeiros alimentos produzidos e transformados pelo homem, sendo bastante nutritivo, macio, leve e, é claro, muito saboroso.
Uma receita básica de pão leva ingredientes bem simples, como farinha de trigo, água, fermento biológico, açúcar, margarina e sal. O preparo do pão envolve transformações bem visíveis que podem ser utilizadas pelo professor como uma ferramenta de alfabetização científica dos alunos. Eles verão que a Química está realmente inserida em aspectos básicos de seu cotidiano, inclusive no pão que os alimenta.
Existem vários aspectos da preparação desse alimento que podem ser utilizados pelo professor para explicar a química do pão, tais como: Qual é o papel do sal no preparo do pão? Por que, ao misturar os ingredientes, a massa adquire um aspecto forte e pegajoso? Por que a massa do pão estica sem perder a estrutura? Por que o pão fica com a cor dourada após assar?
Todos esses aspectos mencionados envolvem a composição química de seus ingredientes e as reações que ocorrem entre eles — pontos que podem ser abordados com os alunos. Mas, aqui, trataremos de um aspecto em especial: por que o pão cresce e apresenta furos em todo o seu interior, que são os responsáveis pela consistência do pão?
A explicação está relacionada principalmente com três ingredientes usados na preparação do pão: farinha de trigo, fermento biológico e açúcar.
Para explorar a textura macia do pão como conteúdo disciplinar de Química, reserve diferentes tipos de pães: pão francês, pão de forma, pão integral etc. Fatie os pães para colocar em evidência os buracos formados em seu interior. Questione a turma: qual ingrediente químico é responsável pela formação de orifícios na massa do pão?
A explicação está nas leveduras presentes no fermento usado. Para mostrar aos alunos que o melhor fermento a ser utilizado é realmente o fermente biológico, realize com eles o seguinte experimento:
Experimento 1:
Prepare três massas de pão e coloque-as em recipientes separados e cobertos com filme plástico (PVC), de acordo com o esquema mostrado a seguir:
1- 1 colher (de café) de açúcar + 1 colher (de café) de fermento químico + 13 colheres (de sopa) de farinha + 1/4 de copo de água;
2- 1 colher (de café) de açúcar + 13 colheres (de sopa) de farinha + 1/4 de copo de água;
3- 1 colher (de café) de açúcar + ¼ de tablete de fermento biológico dissolvido separadamente em ¼ de copo de água morna + 13 colheres (de sopa) de farinha.
Depois de 30 minutos, os alunos observarão que somente a massa do recipiente 3 cresceu, isso porque ela foi a única que continha fermento biológico.
Experimento sobre fermentação no preparo de pão
Experimento sobre fermentação no preparo de pão
O fermento biológico tem como função principal provocar a fermentação dos açúcares, produzindo gás carbônico (CO2), que é responsável pela formação dos furinhos internos e pelo crescimento da massa.
Fermento biológico usado na preparação da massa de pão
Fermento biológico usado na preparação da massa de pão
Isso nos mostra que a presença do açúcar é importante. Para mostrar isso para os alunos, o professor pode realizar outro experimento:
Experimento 2:
Coloque as seguintes misturas em dois erlenmeyers (ou garrafas plásticas) diferentes e tampe-os com uma bexiga (balão de borracha):
1- 50 mL de uma solução preparada com a dissolução de dois tabletes de fermento biológico em 200 mL de água morna + 1 colher (de sopa) de açúcar;
2- 50 mL de uma solução preparada com a dissolução de dois tabletes de fermento biológico em 200 mL de água morna + 10 gotas de adoçante.
Depois de um dia em repouso, os alunos notarão que o balão de borracha na boca do erlenmeyer 1 inchou, enquanto o que estava na boca do erlenmeyer 2 não inchou. Isso ocorreu porque no frasco 1 foi usado açúcar e no frasco 2 foi usado adoçante. 
Experimento 2 mostrando o papel do açúcar na fermentação
Experimento 2 mostrando o papel do açúcar na fermentação
A explicação para esses aspectos observados está no fato de que o fermento biológico contém leveduras ou levedos (geralmente o Saccharomycescerevisiae), que são micro-organismos unicelulares que se proliferam em condições apropriadas, como temperatura elevada (cerca de 30 ºC) e presença de alimento para eles. O alimento dos levedos na massa do pão é a glicose,que está presente tanto na farinha quanto no açúcar. 
Estrutura da glicose
Estrutura da glicose
O açúcar (sacarose) é um dissacarídeo formado pela união de glicose e frutose:
Estrutura da sacarose (glicose + frutose)
Estrutura da sacarose (glicose + frutose)
Assim, as enzimas dos micro-organismos rompem as ligações entre a glicose e a frutose do açúcar, obtendo a glicose livre, da qual se alimentam e realizam a fermentação, formando o gás carbônico (dióxido de carbono - CO2). Esse gás tem a tendência de juntar-se às bolhas de ar que se formam no momento em que o padeiro está sovando a massa. São essas bolhas de ar e gás carbônico que se expandem e tornam possível o crescimento do pão.
Isso é mostrado na equação química a seguir que representa essa reação que ocorre no pão:
C6H12O6 (s) + enzima → 2 C2H5OH (l) + 2 CO2 (g)
                                                   glicose                             etanol          gás carbônico
Já a farinha de trigo contém o amido, um polissacarídeo formado por moléculas de glicose unidas de duas maneiras diferentes. Assim, os levedos podem obter a glicose também por meio do amido.
O amido presente na farinha de trigo é um polímero natural (polissacarídeo) formado por  moléculas de α-glicose
O amido presente na farinha de trigo é um polímero natural (polissacarídeo) formado por moléculas de α-glicose
O tempo ideal para o trabalho das leveduras é de aproximadamente uma hora. Por esse motivo, é sempre necessário deixar a massa descansar após sovar e antes de ir ao forno.
Agora temos condições de entender também o que ocorreu no experimento 1. No primeiro recipiente, foi usado fermento químico. A massa não cresceu porque, nesse caso, não havia a presença de leveduras. O fermento químico é o bicarbonato de sódio (NaHCO3), cujos nomes oficiais são hidrogenocarbonato de sódio ou carbonato ácido de sódio.
Conteúdos exploráveis nesse contexto:
- Equações químicas;
- Classificação das reações químicas;
- Transformações químicas e físicas;
-Estudo de polímeros naturais (como o amido).

O desfecho desta aula poderá ser de forma bem apetitosa. Proponha à turma um lanchinho e ofereça nosso objeto de estudo, o pão, como aperitivo.

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química
Em http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/quimica-pao.htm

PRODUÇÃO DE VINHO

PRODUÇÃO DE VINHO

     O vinho pode ser produzido colocando-se suco de uva natural em um garrafão com fermento biológico e tampando-se com uma rolha e uma mangueira com água.
    O vinho é uma bebida alcoólica (que contém etanol), não destilada e que é obtida por meio da fermentação do suco de uva em tóneis.
Os açúcares glicose e frutose presentes no suco de uva são transformados em etanol durante o seu processo de fermentação:
Estruturas de glicose e frutose
C6H12O6 → 2 C2H5OH + 2 CO2    GLICOSE                      ETANOL
OU FRUTOSE
      Essa fermentação pode ser acelerada se usarmos um fermento biológico.
     Existem vários fatores que influenciam na qualidade do vinho, como o solo em que as uvas foram plantadas, o tipo de uva e as condições climáticas. Além disso, no momento da preparação e no armazenamento do vinho pode ocorrer a oxidação do etanol, que é um álcool primário. Isso tornaria o etanol impróprio para o consumo.
Por quê? Qual produto seria formado no lugar do etanol? Por que ocorre essa oxidação? Como impedi-la?
     Essas perguntas podem ser respondidas ao analisarmos o experimento abaixo, que consiste em uma forma simples e prática de se obter vinho em casa. O professor pode realizar essa atividade com os alunos a fim de ajudá-los a entender melhor como ocorre a oxidação de álcooisconteúdo estudado emQuímica Orgânica.
Materiais e Reagentes:
  • 1 kg de uvas
  • 1 liquidificador
  • 1 garrafão de vidro de 5L;
  • 0,5 g de fermento biológico (de fazer pão);
  • 1 coador;
  • 50 cm de mangueira transparente;
  • 1 elástico;
  • Água;
  • 1 rolha.
Procedimento experimental:
1. Faça um suco de uva colocando as uvas para bater no liquidificador;
2. Transfira o suco com o bagaço para o garrafão de vidro;
3. Adicione o fermento biológico ao suco;
4. Faça um furo na rolha e passe a mangueira;
5. Tampe a boca do garrafão com a rolha;
6. Coloque um pouco de água dentro da mangueira, sem deixar cair no suco, e dobre com o elástico, conforme mostrado abaixo:
Produzindo vinho em sala de aula
7. Depois de cerca de 10 dias, pegue a solução dentro do garrafão e filtre. Esse filtrado é o vinho.
Resultados e Discussão:
     Como mostrado na introdução, os açúcares presentes no suco de uva sofreram fermentação e se transformaram em etanol, originando o vinho.
     O professor pode perguntar para os alunos o que aconteceria se ele deixasse o garrafão aberto, sem a rolha, ou se deixasse uma parte do vinho obtido num copo exposto ao ar por alguns dias.
    Nesses casos, haveria a oxidação do etanol pelos micro-organismos existentes no vinho, visto que ele não é uma bebida destilada, e também pela ação do oxigênio presente no ar. Toda reação de oxidação de um álcool primário forma um aldeído. O aldeído, por sua vez, sofre oxidação e forma um ácido carboxílico. Assim, no caso do etanol presente no vinho, sua oxidação originaria o etanal e, posteriormente, o ácido etanoico (ácido acético), que é o vinagre:
                                                  O                            O
                                                  ║                            ║
H3C ─ CH2─ OH → H3C ─ C ─ H  → H3C ─ C ─ OH
         ETANOL               ETANAL         ÁCIDO ETANOICO
    Para impedir que isso ocorra ou pelo menos para retardar esse processo de oxidação dos vinhos, vários cuidados são tomados, por exemplo, eles são mantidos em lugares escuros e com a temperatura em torno de 16ºC. Isso porque a temperatura alta e a luz aceleram a reação de oxidação.
   Outra medida é manter as garrafas de vinho deitadas para que o vinho umedeça a rolha e impeça que o oxigênio do ar entre.
     Ao ser servido, o vinho deve escorrer lentamente, para não haver formação de bolhas e aumentar a sua oxigenação.


Por Jennifer Fogaça
Graduda em Química
Em http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/producao-vinho.htm

A produção de cachaça

A Produção da Cachaça

 
 

1- A Cana
É a matéria prima para a fabricação da cachaça. São cinco as espécies mais utilizadas por várias razões incluindo-se aí o teor de açúcar e a facilidade de fermentação do caldo. Várias universidades e algumas instituições do estado têm investido constantemente na pesquisa da cana de açúcar, tendo obtido resultados positivos em mais de dez variedades, com períodos de maturação diferentes, que permitem estender o tempo da safra. A cana usada na produção do destilado artesanal é colhida manualmente e não é queimada, prática que precipita sua deterioração.
2- Moagem
Depois de cortada, a cana madura, fresca e limpa deve ser moída num prazo máximo de 36 horas. As moendas separam o caldo do bagaço, que será usado para aquecer as fornalhas do alambique. O caldo da cana é decantado e filtrado para, em seguida, ser preparado com a adição de nutrientes e levado às dornas de fermentação. Algumas moendas são movidas por motor elétrico, outras por rodas d'água, e têm a função de espremerem a cana, para dela extraírem o suco.
3- Fermentação
Como cada tipo de cana apresenta teor de açúcar variado, é preciso padronizar o caldo para depois adicionar substâncias nutritivas que mantenham a vida do fermento. Como a cachaça artesanal não permite o uso de aditivos químicos, a água potável, o fubá de milho e o farelo de arroz são os ingredientes que se associam ao caldo da cana para transformá-lo em vinho com graduação alcoólica, através da ação das leveduras (agentes fermentadores naturais que estão no ar). A sala de fermentação precisa ser arejada e manter a temperatura ambiente em 25°. As dornas onde a mistura fica por cerca de 24 horas, podem ser de madeira, aço inox, plástico ou cimento.
4- Destilação
Destilação Cachaça
O vinho de cana produzido pela levedura durante a fermentação é rico em componentes nocivos à saúde, como aldeídos, ácidos, bagaços e bactérias, mas possui baixa concentração alcoólica. Como a concentração fixada por lei é de 38 a 54 GL, é preciso destilar o vinho para elevar o teor de álcool. O processo é fazer ferver o vinho dentro de um alambique de cobre, produzindo vapores que são condensados por resfriamento e apresentam assim grande quantidade de álcool etílico. Os primeiros 10% de líquido que saem da bica do alambique (cabeça) e os últimos 10% (cauda) devem ser separados, eliminados ou reciclados, por causa das toxinas.
5- Envelhecimento
Cachaça Envelhecimento
Constituindo-se no processo que aprimora a qualidade de sabor e aroma das bebidas, o envelhecimento é a etapa final da elaboração da cachaça artesanal. A estocagem é feita, preferencialmente, em barris de madeira, onde ainda acontecem reações químicas. Existem madeiras neutras, como o jequitibá e o amendoim, que não alteram a cor da cachaça. As que conferem ao destilado um tom amarelado e mudam seu aroma são o carvalho, a umburana, o cedro e o bálsamo entre outras. Cada uma dá um toque especial, deixando a cachaça mais ou menos suave, adocicada e/ou perfumada, dependendo do tempo de envelhecimento.

Texto dissertativo

Texto Dissertativo

Texto Dissertativo é um tipo de texto argumentativo e opinativo, uma vez que expõe a opinião sobre determinado assunto ou tema, por meio de uma argumentação lógica, coerente e coesa.

Estrutura do Texto Dissertativo

A estrutura de um texto dissertativo está baseada em três momentos:
  1. Introdução: Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais importante é expor a ideia central sobre o tema de maneira clara. Importante lembrar que a Introdução é a parte mais importante do texto e por isso deve conter a informações que logo serão desenvolvidas.
  2. Desenvolvimento: Também chamada de "Anti-Tese" ou "Antítese", nessa parte do texto é que se desenvolve a argumentação por meio de opiniões, dados, levantamentos, estatísticas, fatos e exemplos sobre o tema, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com propriedade.
  3. Conclusão: O próprio nome já supõe que é necessário concluir o texto. Em outras palavras, não deixamos um texto sem concluí-lo e, por isso, esse momento é chamado de "Nova Tese" por ser uma momento de fechamento das ideias, e principalmente da inserção de uma nova ideia, ou seja, uma "nova tese".

Tipos de Dissertação

Existem dois tipos de dissertação: a Dissertação Argumentativa e a Dissertação Expositiva.

Texto Dissertativo Argumentativo

Nessa modalidade, a intenção é persuadir o leitor, convencê-lo de sua tese (ideia central) a partir de coerente argumentação, exemplos, fatos.

Exemplos de Texto Dissertativo
Segue abaixo exemplos de trechos de textos dissertativos nas duas modalidades, ou seja, argumentativo e expositivo:

Texto Dissertativo Argumentativo

Em pleno século XXI é salutar refletir sobre a importância de preservação do meio ambiente bem como atuar em prol de uma sociedade mais consciente e limpa. Já ficou mais que claro que a maioria dos problemas os quais enfrentamos atualmente nas grandes cidades, foram gerados pela ação humana.
De tal modo, podemos pensar nas grandes construções, alicerçadas na urbanização desenfreada, ou no simples ato de jogar lixo nas ruas. A poluição gerada e impregnada nas grandes cidades foi em grande parte fruto da urbanização desenfreada ou da atuação de indústrias; porém, deveres não cumpridos pelos homens também proporcionaram toda essa "sujidade". Nesse sentido, vale lembrar que pequenos atos podem produzir grandes mudanças se realizados por todos os cidadãos.
Portanto, um conselho deveras importante: ao invés de jogar o lixo (seja um papelzinho de bala, ou uma anotação de um telefone) nas ruas, guarde-o no bolso e atire somente quando encontrar uma lixeira. Seja um cidadão consciente! Não Jogue lixo nas ruas!
 Artigo revisado em 20/10/15 
By © 2011 - 2016 7Graus - Toda Matéria: conteúdos escolares. Em http://www.todamateria.com.br/texto-dissertativo/