terça-feira, 9 de julho de 2013

Cuidados com os cabelos

Para ter um cabelo bonito e saudável é necessário proteger o couro cabeludo e os fios.
Mas, muitas pessoas, na busca por cabelos permanentemente lisos, acabam realizando a chamada escova progressiva com formol. No entanto, este método usado por muitos cabeleireiros pode causar sérios danos não só ao cabelo, mas gera muitos riscos também à saúde do profissional e do cliente.
 É por isso que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o uso de Formol neste tratamento capilar. Para entendermos a seriedade desta questão, vejamos a estrutura química do formol e as consequências de seu uso.
O formol, também conhecido como formaldeído, é um composto orgânico pertencente ao grupo dos aldeídos. Sua fórmula molecular é CH2O e sua nomenclatura oficial é metanal. Sua principal utilização é como conservante de cadáveres e peças de cadáveres, mas também é usado como preservador na borracha, adesivos, gelatinas e sucos, produção de alguns produtos químicos, confecção de seda artificial, vidros, espelhos, corantes e explosivos.
Fórmula estrutural do Formol (Metanal)        
Fórmula estrutural do Formol (Metanal)

O seu uso como matéria-prima de conservantes de cosméticos é liberada com o limite máximo de 0,2% e como endurecedor de unhas com o limite de 5%. No entanto, para atuar como alisante, a sua concentração aumenta para 37%; uma concentração realmente muito elevada, já que em contato com o calor do secador, este aldeído libera vapores com odor penetrante e irritante. Se forem inalados podem causar intoxicação aguda, irritação para pele, olhos, narina, trato respiratório e mucosa. Além disso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera este composto como cancerígeno.
Até mesmo o cabelo que deveria ser o principal beneficiado com este tratamento é muito prejudicado. O formol destrói as moléculas que formam o fio, criando uma capa que encobre os estragos internos. Além da quebra e ressecamento dos fios, a oleosidade do couro cabeludo aumenta, pois esta “capa” não permite que o óleo natural dos cabelos escorra pelos fios.
Assim, lembre-se: o dinheiro a ser ganho ou o cabelo liso apenas provisoriamente não vale a pena quando comparados com os malefícios causados por este processo.

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/escova-progressiva-com-uso-formol.htm

Mulheres adoram brincar com o visual dos cabelos. E a coloração tem o poder de mudar muito a aparência: ressaltar os olhos e até dar personalidade.
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Mas o excesso traz conseqüências, às vezes, irreversíveis às madeixas.
No caso das tinturas ou descolorantes, os males da química têm solução. "Os fios têm várias escamas e, no caso da descoloração, ele penetra nas primeiras camadas. Se no processo as cutículas não forem fechadas, eles estarão mais suscetível às agressões, portanto ficarão opacos, sem vida e quebradiços. O tonalizante tem justamente essa função. Aplicamos um banho de tonalizante no final não apenas para suavizar a cor, mas também proteger os fios e dar brilho", explica Francisco Oliveira, hairstylist do Espaço Beleza Adf.
A tintura não chega a ser tão agressiva, "podemos dizer que atualmente os produtos têm mais ‘respeito’ pelo fio, pois contem hidrantes". Mesmo assim é importante mantê-los sempre hidratados e fazer aplicações da tintura com intervalos de pelo menos 40 dias para os cabelos naturais e 20 dias no caso de fios brancos.
Para a overdose de coloração, o hairstylist indica fazer hidratações no salão, também chamadas de reconstrução capilar, método que penetra o produto no fio. Se o mesmo processo for feito com alguma chapinha, ele recebe o nome de cauterização. "O instrumento quente vai ter a função de selar o 'hidratante' nos fios formando um filme protetor. Também indico as máscaras capilares aplicadas em casa. A da marca kérastase é bastante eficaz". Mas antes de escolher o melhor método, sempre veja com o seu cabeleireiro quais elementos o seu cabelo perdeu mais, entre eles, sais minerais ou óleos naturais, dessa forma ele escolherá o tratamento adequado.
Outro vilão dos fios é o alisamento definitivo. "O cuidado já começa antes de escolher método. É imprescindível fazer um teste de mechas para saber quanto o fio suporta princípios ativos, entre eles, guanidina ou tioglicolato de amônia", alerta Ruben Navarro, da rede Walter's Coiffeur.
Assim que você observar os fios ásperos ou porosos é necessário procurar um tratamento que restaure os fios, devolva os nutrientes que perdeu, mas sabia que nenhum deles restaura as madeixas. Se o alisamento deixar os fios bastante esticados, com aspecto de vassoura, os danos são irreversíveis. O jeito é esperar os fios crescerem e cortar o que está danificado. Aqueles que ficarem menos prejudicados podem receber ainda produtos para evitar a quebra.
A química da tintura e do alisamento também é a grande causa das famosas pontas duplas. Para evitar isso, use condicionadores sem enxágüe e reparadores de pontas, sempre com moderação.
Na busca de manter um cabelo modelado e com repicado mais definido, a mulherada tem a escova com secador como um importante aliado no dia a dia. Quem abusa dela sem usar produtos termoativados para proteger os fios do contato com o calor e tem mania de colocar o secador muito próximo da cabeça, terá os cabelos secos e quebradiços, e as pontas mais espetadas. A solução também é hidratar os cabelos. Com máscaras de tratamento você já consegue bons resultados.
Para domar os fios rebeldes, o "líquido milagroso" é o leave-in. Quando se aplica mais do que deve, a conseqüência é o inverso: cabelos pesados, com aspecto de oleosos, e até aparência de sujos. "O produto não chega a danificar o fio, mas a oleosidade pode ser a causa de uma dermatite ou inflamações no couro. O correto é aplicar produto do meio dos cabelos até as pontas, em pouca quantidade. Shampoos antirresíduos, usados a cada 15 dias, também ajudam a contornar o uso em excesso", aconselha Navarro.
Na maioria dos casos, hidratação e tratamentos semelhantes conseguem salvar os fios prejudicados. Mas lembre-se que o verão está aí e as possibilidades do cabelo ficar sem vida após o uso constante da química, do secador, entre outros, é ainda maior. Prevenção sempre é o melhor remédio.

Por Juliana Lopes
Fonte: http://vilamulher.terra.com.br/quimica-em-excesso-nos-cabelos-o-que-fazer-2-1-12-213.html

A quimica do cabelo

  • A pele é um órgão vivo que desempenha funções importantes em nosso organismo, como regular a temperatura, agir como mecanismo de defesa, proteger nosso corpo de ações externas, entre outras. É no interior da pele que acontece a formação dos fios de cabelo.

    Ela é dividida em três camadas distintas:

    > Epiderme - é a camada superficial
    > Derme - é a camada intermediária
    > Hipoderme - é a camada profunda.

    A pele abriga todos os fios de cabelo, neste caso o couro cabeludo. O fio do cabelo origina-se dentro do folículo piloso, onde se encontra o bulbo ou raiz. A alimentação dos fios acontece na papila, através da circulação sanguínea, que nutrem as células germinativas e assim estas células se reproduzem continuadamente e originam o fio de cabelo.

    O fio de cabelo é uma estrutura fina que cresce em média 1,5 cm ao mês. Ele é constituído principalmente de uma proteína denominada queratina. Durante seu crescimento ele é envolto pela secreção das glândulas sebáceas. Estas são as responsáveis pela lubrificação dos fios, funcionam como uma capa protetora, além de permitir brilho e suavidade ao fio. Cada fio possui raiz e haste. A haste é a parte visível.

    Ao microscópio aumentado,milhares de vezes , cada fio possui três estruturas principais:

    > Cutícula – Camada Externa
    > Córtex – Camada intermediária
    > Medula – Camada central.

    1. CUTÍCULA - É a camada externa do fio. Cujas propriedades estruturais servem de proteção contra influências externas. Ela é formada por células achatadas que formam uma cobertura de escamas de queratina que se sobrepõem umas as outras, lembram escamas de peixe. A cutícula quando agredida ocasiona alterações na saúde do fio, como pontas secas e duplas, cabelo seco e quebradiço, alteração na cor, queda, etc. Isto ocorre principalmente por Ações Mecânicas como ato de escovar, pentear, secar e por Ações Químicas como descoloração, tintura, permanente, alisamentos, etc e por Ações de Agentes Externos como sol, poluição, vento, poeira, água com cloro, ar condicionado, etc.
    2. CÓRTEX - É constituído de células delgadas que possuem em seu interior um pigmento denominado melanina, que confere a cor dos cabelos, podendo estar presente sob a forma de grânulos esparsos, grumos ou fluído.

    A cor do cabelo é determinada geneticamente. De acordo com a natureza da melanina, a quantidade e a sua distribuição no cabelo, pode obter várias cores. Os tipos principais de melanina são três: Eumelanina – Azul, Feomelanina – Amarelo e Tricosiderina – Vermelho.

    As cores naturais dos cabelos dependem das diferentes proporções destas melaninas e são indicadas na escala de 1 a 10, da cor mais escura a mais clara, em progressão descendente, para o desenvolvimento de tinturas.


      Cor natural do cabelo

    1. Preto
    2. Castanho Escuríssimo
    3. Castanho Escuro
    4. Castanho Médio
    5. Castanho Claro
    6. Louro Escuro
    7. Louro Médio
    8. Louro Claro
    9. Louro muito Claro
    10. Louro Claríssimo
    3. MEDULA – Consiste de um eixo central de células.




  •   ESTRUTURA QUÍMICA DO FIO

    O fio de cabelo é constituído principalmente de queratina, uma proteína fibrosa, derivada das células ectodérmicas (pele). O cabelo contém de 65% a 95% de proteína (queratina) e os demais componentes são:

    > Água – esta é fundamental e sua concentração aumenta de acordo com a umidade do ar. Os fios quando estão molhados são menos resistentes e rompe-se com maior facilidade.

    > Lipídeos – Os internos que fazem parte da estrutura do fio e os externos formados pelo sebo.

    > Elementos químicos – (vitaminas e minerais) sua presença na estrutura capilar é muito baixa.

    A queratina dos cabelos contém cerca de 10 a 14% de cistina (aminoácido) que contém as pontes de dissulfeto, que são as responsáveis pela capacidade da queratina dos cabelos, distender-se a quase o dobro do seu comprimento quando exposto ao calor úmido, mas se contrai ao comprimento normal pelo resfriamento.

    É devido às propriedades da queratina, que o cabelo para ser ondulado, pode ser molhado e enrolado firmemente em torno de um rolo sólido, ficando assim até secar. A tensão prolongada rompe as ligações, levando o fio à outra posição. Estas ligações porém são instáveis e se o cabelo for lavado, elas desaparecerão e o modelo de ligações primitivo é restabelecido.

    As substâncias químicas que provocam a ruptura das ligações das pontes cruzadas de dissulfeto modificam permanentemente o fio do cabelo, é o caso de alisamento de cabelos.


  •  FORMAS DE CABELO
    A curvatura é a característica do cabelo que mais influência o volume , a penteabilidade e a maleabilidade, entre outras características. A curva do cabelo crespo, ondulado e liso é determinada geneticamente, variando de acordo com as raças.
    > CABELOS LISOS - é predominante nas raças mongólicas, como os chineses, esquimós e índios. São cabelos grossos e lisos, com algumas variantes: lisos e finos e ligeiramente ondulados.

    > CABELOS ONDULADOS - é predominante nas raças caucasóides como os europeus. São cabelos finos e ondulados, que se dividem em ondulados, muito ondulados e cacheados.

    > CABELOS CRESPOS - é característico de quase todas as raças negras e suas miscigenações podendo variar em crespos e muito crespos
    .



  •  TIPOS DE CABELO

    Cada pessoa já nasce com seu tipo de cabelo (seco,oleoso,normal) que são características transmitidas por fator hereditário. Mas outros fatores podem alterar sua natureza original, tornando-os mistos, com pontas duplas, ressecados e danificados.

    >> CABELOS SECOS: São de toque áspero, sem brilho, volumosos, armados e frágeis. Acumulam eletricidade estática e são difíceis de pentear e desembaraçar. Algumas causas mais comuns: hábitos alimentares, longas exposições ao sol e banhos de mar e piscina sem prevenção adequada, processos de tintura, permanentes, alisamentos. Estes fatores ocasionam desequilíbrio com a secreção nas glândulas sebáceas tornando o couro cabeludo e os fios secos.

    > INDICAÇÃO: Usar o Shampoo Hidratante Multiervas, Condicionador Hidratante Multiervas e a Máscara Creme Hidratante Capilar Terractiva.


    >> CABELOS OLEOSOS: São gordurosos, pesados, sem volume e geralmente finos. Têm brilho que é decorrente do excesso de oleosidade. O fato de possuir maior secreção sebácea pode ocasionar e acelerar o processo de queda. Causas mais comuns: o stress físico e mental, alimentação desequilibrada, problemas hormonais, provocam desequilíbrio na secreção das glândulas sebáceas acelerando sua produção, influindo na oleosidade da pele e dos cabelos.

    > INDICAÇÃO: Usar o Shampoo Complexo Vegetal Terractiva.


    >> CABELOS NORMAIS: São macios, sedosos, de aparência saudável, brilhantes e com volume. As glândulas sebáceas liberam apenas a oleosidade suficiente para lubrificar naturalmente os fios.

    > INDICAÇÃO: Usar o Shampoo Ervas Terractiva e o Condicionador Ervas Terractiva


    >> CABELOS MISTOS: Geralmente o couro cabeludo é oleoso e os fios são secos e quebradiços. Causas mais comuns: Produtos inadequados, processos químicos como tinturas, alisamentos, uso exagerado do secador, agentes externos como sol, água do mar e piscina entre outras.

    > INDICAÇÃO: Usar o Shampoo Ervas e o Condicionador Ervas Terractiva e alternar com o Shampoo Frutas Tropicais e Condicionador Frutas Tropicais Terractiva.

  •  CICLO DE VIDA DO FIO

    Fase do crescimento (Anágena)
    Esta fase dura entre 3 a 5 anos. As células da papila se dividem permanentemente e empurram as precedentes para cima. Este processo de empurrão das células é o responsável pelo crescimento do fio.

    Fase de repouso (Catágena)
    Sua duração varia de 3 a 4 semanas. A divisão celular diminui e depois cessa. O cabelo não cresce mais.

    Fase de queda (Telógena)
    Duração média de 3 a 4 meses. A multiplicação celular não acontece mais, o cabelo desprende e cai. Em seguida a papila se reativa e um novo fio de cabelo se forma.

    > Na vida de cada pessoa o folículo pode produzir em média 25 ciclos.
    > Diariamente perdemos de 30 a 50 fios. Esta troca é lenta e nem se percebe. Se esta média for superior pode haver um desequilíbrio.
    > O fio de cabelo cresce em média de 1 a 2 cm ao mês.



  •  CABELOS E PROBLEMAS

    Os problemas que mais preocupam são os da raiz (bulbo). Por uma série de fatores , os cabelos sofrem as conseqüências que às vezes os levam a queda parcial ou total (Alopecia). As situações em que é envolvido o couro cabeludo, são anomalias tais como:

    >> SEBORRÉIA: substâncias oleosas que acumulam e se solidificam na raiz, inibindo a oxigenação, assim causando o sufocamento do bulbo.

    > O que fazer: Lavar os cabelos com Shampoo Complexo Vegetal Terractiva, de ação natural, massageá-los bem , se possível todos os dias.
    >> HIPERIDROSE: excesso de suor, causado pelo descontrole das glândulas sudoríparas, mistura-se ao sebo causando asfixia do bulbo e oleosidade nos cabelos.

    > O que fazer: Usar xampus antioleosidade como o Shampoo Complexo Vegetal Terractiva. Sempre massagear bem os cabelos, se possível todos os dias. Obs. Jamais dormir com os cabelos molhados.

    >> ANÊMICO: Acumulam-se os problemas acima descritos e é afetada a circulação sanguínea da papila pilosa tornando o sistema de alimentação do bulbo insuficiente.

    > O que fazer: Usar um antiqueda natural, como Shampoo Complexo Vegetal Terractiva.

    >> ALOPECIA: couro cabeludo com seborréia, hiperidrose, mal nutrido e anêmico, inicia-se uma anomalia, a alopecia (queda dos cabelos).

    > O que fazer: Usar produtos de limpeza profunda, produtos que hidratam e nutrem e produtos antiqueda. Mas, nestes casos de alopecia, é preciso a orientação médica.

    OBS: Mas em todos os casos acima citado é indicado lavar os cabelos com água morna, uma boa limpeza é fundamental para a saúde de todos os cabelos. O choque térmico (água fria imediatamente após a limpeza dos cabelos) é benéfico e quase necessário, é cientificamente comprovada a sua eficiência.




  •  PROBLEMAS DOS FIOS

    >>
    POROSOS: As escamas ficam abertas, deixando os cabelos porosos, tornando-os sensíveis aos agentes externos e ainda com a perda da pigmentação, ou seja, da cor.

    >> PONTAS DUPLAS (Tricoptlose): Dá-se uma ruptura que começa nas pontas dos cabelos, tornando-os difíceis de pentear e fáceis de quebrarem com o manuseio de pente ou escovas.

    >> PONTAS DESFIBRADAS (Tricoclase): Nesse caso é mais grave. As pontas dos cabelos ficam desfiadas, tornando-as gravemente quebradiças, deixando os cabelos arrepiados, armados e feios.

    >> TRAUMATIZADO: Vento, poluição, cloro, tintas, tonalizantes, secadores, chapinha, etc violentam e abrem as escamas da cutícula, desidratam, quebram e eletrizam os cabelos.

    > O que fazer: Os cabelos devem ser hidratados, nutridos, condicionados sistematicamente. Usar o Shampoo e Condicionador Multiervas Terractiva, e hidratá-los semanalmente com a Máscara Creme Capilar Hidratante Terractiva até normalizá-los. > Hidratante: Produto que penetra internamente no fio do cabelo, repondo a umidade natural.

    > Condicionador: Produtos que com o uso vão devolvendo aos cabelos a mesmas condições antes de serem danificados.


    Fonte: http://www.terractiva.com.br/saiba_mais.htm

A quimica da maionese


A maionese foi inventada em 1756 pelo chef francês do Duque de Richelieu. Depois que o Duque derrotou os britânicos em Port Mahon, seu cozinheiro criou um banquete de vitória que incluía um molho feito à base de nata e ovos. Percebendo que não havia nata na cozinha, o chef a substituiu por azeite de oliva. O chef apelidou o novo molho de "Mahonnaise", em homenagem à vitória do Duque.
A emulsão é uma mistura de dois líquidos que normalmente não podem ser combinados: óleo e água é o exemplo clássico. A emulsificação é feita pela adição lenta de um ingrediente ao outro, enquanto são misturados rapidamente.
Entretanto, os dois líquidos se separam rapidamente mais uma vez se um emulsificador não for acrescentado. Os emulsificadores são a conexão entre os dois líquidos e servem para estabilizar a mistura.
Quimicamente falando, as emulsões são colóides, misturas heterogêneas compostas de partículas minúsculas suspensas em outro material imiscível (que não pode se misturar). Estas partículas são maiores do que as moléculas, mas menores que um milésimo de milímetro (.001mm).
Partículas pequenas como essas não assentam e irão passar por um filtro de papel. As partículas em um colóide podem ser sólidas, líquidas ou bolhas de gás. O meio no qual elas são suspensas pode ser um sólido, líquido ou gás (embora os gases coloidais não possam ser suspensos no gás).
As emulsões são colóides líquido-líquido, gotinhas líquidas minúsculas suspensas em outro líquido. Elas são geralmente espessas em textura e acetinadas na aparência.
Sabe-se que o óleo e a água não se misturam. Como isso acontece na maionese?
O segredo está na gema, que serve de ponte entre dois líquidos. Ela tem lecitinas, moléculas com afinidade tanto pela água como pelo óleo.
As lecitinas envolvem as gotículas de óleo, promovem sua distribuição pela mistura e, por sua vez, se combinam com a água.
A mistura é tão eficiente que as lecitinas existentes numa só gema são suficientes para a preparação de 24 litros de maionese.
Hervé This, aliás, recomenda: se a maionese desandar, não tente salvar as coisas colocando mais óleo. Coloque água. O creme desanda porque há pouco espaço para as gotículas de óleo e elas, na presença de ocupar vazios, acabam por se chocar. A água resolve o caso, ao abrir mais espaços.
Outro conselho: quanto menos gema, melhor. Ela só é necessária em pequenas quantidades e o excesso prejudica o gosto do produto final.
Falando como gourmet, This recomenda que a maionese comece a ser batida pelo vinagre, limão ou óleo. Coloque então algumas ervas como salsa e cebolinha, bem picadas. Só depois entre com a gema e, pouco a pouco, com o azeite. 
 Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/1112/1/MAIONESE/Paacutegina1.html